Beta Cygni (β Cyg / β Cygni) conhecida como Albireo é a terceira estrela mais brilhante da constelação de Cygnus. Embora ela tenha a designação Bayer "beta", na verdade é visualmente muito mais fraca do que Gamma Cygni.
Dado que Cygnus é "o cisne" e Albireo está localizada na cabeça do cisne, ela é às vezes chamada de "estrela do bico". Ela também forma o "Cruzeiro do Norte" em conjunto com Deneb, Delta Cygni e Eta Cygni.
Albireo dista 385 anos-luz da Terra. A olho nu, Albireo aparenta ser uma única estrela. Todavia, quando vista ao telescópio, descobre-se que se trata de uma estrela binária: uma amarela (magnitude aparente 3,1), e outra azul (magnitude aparente 5,1). Separadas por 34 segundos de arco, os dois componentes formam um dos melhores exemplos de estrelas duplas de cores contrastantes.
Embora tenham sido consideradas inicialmente como uma mera dupla óptica (estrelas que não gravitam em torno de um ponto comum, como em um verdadeiro sistema binário), foi posteriormente demonstrado que elas constituem um verdadeiro sistema binário.
Somente em 1976, utilizando-se de técnicas de processamento de imagem (interferometria), descobriu-se que a separação entre as componentes de Beta Cygni A é de somente cerca de 0,4 arcosegundos, o que é muito próximo do limite de observação visual através de instrumentos.
O nome da estrela surgiu de uma série de erros de interpretação e tradução. Originalmente, ela se chamava al-Minhar al-Dajajah ("o bico da galinha"), conforme está registrado em textos árabes. Eruditos latinos interpretaram o nome como designando um tipo de erva e o traduziram como ab ireo ("deIreo"). Posteriormente, considerou-se que isso era a corruptela de um termo árabe, e acabou sendo transcrito como al-bireo.
Fonte: Wikipédia;
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