sábado, 11 de agosto de 2012

Plêiades (aglomerado de estrelas)

As Plêiades formam um grupo de estrelas na constelação do Touro, comummente denominadas por M45 pela classificação do catálogo Messier, e como "Subaru" no Japão. Isso mesmo, a famosa marca nipónica de automóveis que, inclusive, utiliza uma representação das Plêiades no seu logótipo. Este aglomerado estelar (ou aglomerado aberto) facilmente visível a olho nu nos dois hemisférios, consiste de várias estrelas brilhantes e quentes, de espectro predominantemente azul. As Plêiades também são conhecidas por vários outros nomes tais como "Sete Irmãs", “Sete-estrelo” em algumas passagens bíblicas e tem vários significados em diferentes culturas e tradições.

O nome Plêiades deriva do grego plein, que significava a abertura e o fechamento da estação da navegação entre os gregos. Na mitologia grega, as Plêiades são as sete irmãs, filhas de Pleione e Atlas, perseguidas por Órion que estava encantado com a beleza das moças, e que para escapar da perseguição do caçador, recorreram aos deuses, que as transformaram em sete estrelas. Seus nomes eram: Maia, Electra, Taígeta, Astérope, Mérope, Alcíone e Celeno.

Um modo fácil de localizar as plêiades no céu é tomando a reta formada pelas estrelas Betegeuse (na constelação de Orion) e Aldebarã, ambas fáceis de ser identificdas por ter cor avermelhada. Seguindo a reta chegaremos ao aglomerado das Plêiades, bem no pescoço do touro.

O cluster é dominado por estrelas azuis quentes, que se formaram nos últimos 100 milhões de anos. Há uma nebulosa de reflexão formada por poeira em torno das estrelas mais brilhantes que acreditava-se a princípio ter sido formado pelos restos da formação do cluster (por isto receberam o nome alternativo de Nebulosa Maia, da estrela Maia), mas hoje sabe-se que se trata de uma nuvem de poeira não relacionada ao aglomerado, no meio interestelar que as estrelas estão atravessando atualmente. Os astrônomos estimam que o cluster irá sobreviver por mais 250 milhões de anos, depois dos quais será dispersado devido à interações gravitacionais com a vizinhança galáctica. 

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